O sol ainda estava forte, estendemos a canga, arriscamos umas cantorias com pandeiro e não vimos nenhum rosto conhecido por lá.
Confesso que bateram algumas dúvidas. Será que vamos ter que começar tudo de novo? Será que não virá ninguém? Será que realmente aconteceram os Encontros em 2008 ou foi tudo invenção das nossas cabeças?
As 17h15, quando o sol começava a dar trégua começamos a arrancar alguns matos. Sem material adequado, usamos nossas mãos para limpar dois pequenos espaços que demarcamos.
E não sei quanto tempo passou, mas se que de repente um amigo (grande Lelas!) que passava por ali também começou a usar suas mãos. E um pai com seus dois filhos nos disse: "aceitam mais dois ajudantes?". Não só aceitamos os dois ajudantes pequenos como também o ajudante-pai com uma tesourona de cortar grama. Algum tempo depois chegou Marcos, o poeta-pintor, que foi logo em sua casa buscar algumas espátulas.
Sim! Sim! Sim! As dúvidas? Onde estavam elas?
Sim, as pessoas gostam de se encontrar, de estar juntas e, por algum motivo que ainda não descobri qual, esse grupo não arredou pé da praça antes de tirar TODO o mato que tomava o chão acimentado da praça.
Fui embora feliz.
Com bolhas nas mãos, como todos os outros.
E feliz.
(as fotos, que dessa vez foram tiradas pelo pai das crianças - também chamado Marcos -, prometem aparecer em breve por aqui).
Por Pirata.
E queremos muito, muito, mais gente para nos ajudar a pensar e fazer essa utopia! É só chegar e se deixar encontrar.
projeto.encontros@yahoo.com.br
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